terça-feira, junho 17, 2014

ARISTIDES DE SOUSA MENDES LEMBRADO EM TODO O MUNDO NESTE "DIA DA CONSCIÊNCIA"


Hoje é o "Dia da Consciência". E a consciência tem memória. E essa deve ser preservada.
Um dos grandes vultos da Humanidade cuja consciência o "obrigou" a desobedecer às ordens humanas superiores (o ditador Salazar) chama-se ARISTIDES DE SOUSA MENDES, o Herói português que, durante o seu cargo como cônsul geral na cidade francesa de Bordéus em 1940, passou vistos nos passaportes de 30 mil pessoas em fuga ao Holocausto nazi. Entre essas, contavam-se 12 mil judeus, entre os quais grandes celebridades como o pintor Salvador Dali.
A consciência deste grande Homem - o maior herói português de sempre - levou-o a obedecer a ordens muito superiores às humanas: as ordens de Deus, que levaram este cristão a arruinar o seu futuro pessoal em troca da salvação de milhares de vidas humanas.
Realizam-se hoje, um pouco por todo o mundo, várias conferências, seminários e celebrações religiosas em memória da vida deste Homem que se tornou um exemplo de humanismo, tolerância e respeito pela vida humana. 
Há um velho ditado judaico que diz: "Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro". ARISTIDES DE SOUSA MENDES salvou 30 mil vidas. Salvou muitos mundos. Prejudicou-se a favor dos outros. Segundo ele, fez aquilo que um verdadeiro cristão teria de fazer.
Bem haja!
Shalom!

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=3975766

1 comentário:

Anónimo disse...

Numa época em que o mundo estava em guerra e que se cometiam as maiores atrocidades da humanidade em nome de um regime, de uma ideologia e de um governo, Aristides de Souza Mendes foi mais do que um herói, foi um verdadeiro anjo! Quando questionado por suas ações em defesa de judeus e de fugitivos, ele simplesmente respondeu: “Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus” e desse modo, Aristides de Souza Mendes, conseguiu salvar cerca de 30.000 pessoas da morte certa nas garras do nazismo. Entre os vários reconhecimentos póstumos, o mais digno e o mais honrado foi o título de “JUSTO ENTRE AS NAÇÕES”.