quinta-feira, novembro 24, 2011

ISRAEL NO 5º LUGAR MUNDIAL NA EXPECTATIVA DE VIDA

Um novo relatório divulgado ontem pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) revela números encorajadores sobre a situação dos cuidados com a saúde em Israel.
A expectativa de vida em Israel é uma das mais altas do mundo, sendo a 5ª maior entre os países da OCDE. O índice de mortalidade infantil é um dos mais baixos do mundo e grandes melhorias têm sido registadas no tratamento das doenças crónicas.

A situação de Israel no que toca ao tratamento da asma e doenças pulmonares já não é no entanto tão positiva.
Segundo o relatório, a maior parte dos países da OCDE registaram um aumento significativo na expectativa de vida nas últimas décadas, graças às melhorias das condições de vida, às intervenções na saúde pública e às melhorias nos cuidados médicos.
Israel tem uma das expectativas de vida mais altas de todo o mundo, atingindo a média de 81.6 anos por pessoa em 2009 - dois anos acima da média da OCDE, que é de 79.5. O Japão tinha em 2009 a maior média de expectativa de vida: 83 anos.
A diferença da expectativa de vida entre homens e mulheres em Israel no ano de 2009 era de 3.8 anos a favor das mulheres. Os homens vivem em média até aos 79.7 anos, enquanto as mulheres chegam aos 83.5. Esta diferença é relativamente baixa em comparação com a média nos países da OCDE, que é de 5.5 anos a favor das mulheres.
O índice de mortalidade infantil em Israel é também mais baixo que o da média dos países da OCDE: 3.8 mortes por cada 1.000 nascimentos, contra 4.4. na OCDE.
MAIOR SOBREVIVÊNCIA AOS ATAQUES DE CORAÇÃO E ENFARTES
Uma significativa queda teve também lugar nos índices de mortalidade causada por doenças de coração. Enquanto que em 2000 cerca de 8.1% dos pacientes morriam nos hospitais israelitas no espaço de 30 dias após internamento, a média em 2009 caiu para 4.1%. Segundo as estatísticas israelitas, as taxas de mortalidade causada por doenças cardíacas desceu dos 7.1% em 2000 para 4.5% em 2009.
Houve também uma queda registada na mortalidade causada por enfartes, dos 5.1% em 2000 para 3.5% em 2009, enquanto que a média nos países da OCDE baixou no mesmo período de 6.2% para 5.2%.
SOBREVIVENDO AO CANCER
Outras estatísticas animadoras podem ser encontradas nas taxas de sobrevivência ao cancer, graças aos diagnósticos preventivos e melhoria nos tratamentos ao longo dos últimos anos.
A taxa de sobrevivência das mulheres após diagnóstico de cancer mamário  aumentou nos países da OCDE, de 79% em 2002 para 84% em 2009. Em Israel a taxa de sobrevivência ao cancer mamário é ainda mais alta: de 80.5% em 2002 para 86% em 2008.
As taxas de sobrevivência ao cancer colorectal após cinco anos do diagnóstico são maiores em Israel no que nos outros membros da OCDE: dos 58.7% em 2002 para 64.7% em 2008.

MELHOR TRATAMENTO DA DIABETES
Tem-se registado também uma melhoria no tratamento da diabetes. Nos países da OCDE, em cada 100 mil adultos, 50 são hospitalizados anualmente por causa de diabetes descontrolados. Em Israel a taxa é relativamente baixa, com cerca de 7 por cada 100 mil adultos.

 
TAXA DE OBESIDADE MAIS BAIXA QUE A MÉDIA MUNDIAL
Quando se trata de obesidade, Israel tem razões para se orgulhar. Segundo o relatório, desde 1980 que as taxas de obesidade têm duplicado e até triplicado em muitos países. Em mais de metade dos países, mais de metade da população tem excesso de peso, com os Estados Unidos no topo da lista.
As taxas mais baixas de obesidade foram registadas no Japão e na Coréia, enquanto que a média em Israel era de 14% em 2009 - menor que a média mundial de 17%.

 
ESTADO PARTICIPA COM 58% DAS DESPESAS COM A SAÚDE
À luz dos números animadores da expectativa de vida e da mortalidade causada por doenças em Israel, os gastos públicos e privados com os cuidados de saúde são surpreendentes. O país com maiores gastos com os cuidados de saúde em 2009 foi os Estados Unidos, com um gasto de 7.960 dólares per capita, 2,5 vezes mais que a média nos países da OCDE.
Em Israel, por outro lado, os gastos com os cuidados de saúde per capita são 30% mais baixos que na média dos países da OCDE, totalizando 2.164 dólares em 2009. Os gastos per capita nos preços fixos aumentaram apenas 1.5% entre 2000 e 2009, enquanto que nos países da OCDE a média do aumento foi de 4%.
Os gastos nacionais com os cuidados de saúde em Israel foram também relativamente baixos em 2009, totalizando 7.9% do PIB, em comparação à média de 9.6% nos outros países da OCDE. As taxas mais elevadas foram nos EUA (17.4%), Holanda (12%) e França (11.8%).
E quem é que financia os gastos com os cuidados de saúde em Israel? Segundo o relatório, só 58% dos gastos é que foram suportados pelo estado - bem abaixo dos 72% de média nos outros membros da OCDE.



Uma vez mais, Israel dá lições ao mundo. Haja humildade para aprender com os israelitas que sempre têm muito para nos ensinar...
Shalom, Israel!

























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