sábado, setembro 03, 2011

UNIÃO EUROPEIA DIVIDIDA QUANTO AO APOIO AO "ESTADO PALESTINIANO"



Sem dúvida que a União Europeia (UE) terá um importantíssimo papel a desempenhar nesta questão tão controversa e abismal que é o reconhecimento de um "estado palestiniano". Temos dito e repetido que o mundo não será mais o mesmo depois de Setembro de 2011. Se depois do 9/11 (Setembro de 2001) o mundo realmente mudou (para pior), a decisão a propor e votar na Assembleia Geral da ONU no próximo dia 20 levará o mundo a dividir-se em 2 partes, com efeitos e consequências que arrastarão a humanidade para o início dos "dias da ira do Todo Poderoso". Disso não tenhamos dúvidas. Aliás, para quem leva as profecias bíblicas a sério, isto não será novidade, antes pelo contrário, a clara confirmação daquilo que foi revelado aos profetas de outrora (Daniel, Ezequiel, Zacarias, João, etc.).
Ontem mesmo os líderes europeus reunidos em Sopot, Polónia, tentaram chegar a uma proposta comum relativa à tentativa de se aprovar um "estado palestiniano" na A.G. da ONU, mas as profundas divergências políticas parecem minar todos estes esforços.
O ministro das Relações Exteriores austríaco, Michael Spindelegger, propôs que uma solução seria a UE propor a sua própria resolução à ONU sobre este assunto sensível, porém outros diplomatas afirmaram em privado que várias capitais europeias se opuseram à idéia.
Spindelegger insistiu no entanto que a UE poderia utilizar as suas declarações anteriores sobre o Médio Oriente como base para uma visão comum: "Até agora as posições na UE têm sido muito divergentes. Espero que nós, como Europa, possamos enviar um sinal... e preparar um texto que possa eventualmente ser levado diante da assembleia".
Numa altura em que se encontram "congeladas" as "conversações de paz" entre Israel e os palestinianos, estes têm ameaçado tentar pleno reconhecimento da ONU como estado independente na Faixa de Gaza e na Margem Ocidental (Judéia e Samaria), com Jerusalém oriental como capital. 
Esta tentativa tem no entanto pouca chance de alcançar sucesso devido à oposição dos Estados Unidos que já ameaçaram vetar a proposta no Conselho de Segurança.
Um veto poderá impedir o voto de ser levado à Assembleia Geral, mas os palestinianos podem tentar um aumento do seu estatuto e isso levaria o assunto à discussão no forum internacional.
Ao não conseguir um ponto de vista comum, a UE pode perder posição e prestígio na sua tentativa de se tornar mais infuente nos assuntos internacionais, especialmente no que concerne ao Médio Oriente.
Exemplos destas divergências de opinião são o caso do Luxemburgo, cujo governo acha que a UE deve apoiar os palestinianos e a sua proposta às Nações Unidas.
A Holanda, por outro lado expressou uma opinião contrária, através do seu ministro Uri Rosenthal, uma opinião supostamente idêntica à dos Estados Unidos, Alemanha e Israel, de que os palestinianos devem abster-se de medidas unilateriais e voltar antes às negociações com Israel: "A posição da Holanda é muito clara: somos completamente contrários a quaisquer passos unilaterais, quaisquer que eles sejam, e qualquer passo a dar deverá ser na base de acordos firmados entre as partes interessadas".
Poderá este "vazio" diplomático na Europa ser o "convite" ao surgimento do "grande líder" europeu, capaz de liderar este processo através do logro e da falsa perspectiva de paz? Só Deus sabe, mas tudo poderá desenrolar-se a uma velocidade vertiginosa e surpreendente, impossível de acompanhar a não ser por aqueles que têm entendimento espiritual e que não se deixam surpreender pelas súbitas viragens na História...
Shalom, Israel! 


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